04/11/2022 às 12h46min - Atualizada em 04/11/2022 às 12h46min

Família do Vale do Jequitinhonha comemora sucesso em negócio de olericultura

O cultivo de verduras e legumes é a principal fonte de renda da família da produtora Maria do Carmo Gomes Pereira, de Caraí, no Vale do Jequitinhonha (MG). Com o que planta no sítio Água Branca, na comunidade Córrego do Cascalho, ela consegue um faturamento mensal que mantém, com boa qualidade de vida, a filha, Deisa Gomes Ferreira Magalhães, e o marido, Wilson Barbosa Ferreira. Pai e filha inclusive trabalham juntos com Maria do Carmo na produção das hortaliças e na administração do sítio.

“Trabalho há mais de 15 anos com hortas. Podemos afirmar tranquilamente que a principal atividade da nossa propriedade é a olericultura. Aqui produzimos de tudo um pouco: alface, cenoura, abóbora, beterraba, repolho, cebolinha, coentro, chuchu, inhame, couve, rúcula, jiló, entre outras coisas. É daqui que tiramos o nosso sustento”, garante a produtora rural.

 

Segurança para produzir e para vender

Depois das orientações recebidas no ATeG,( programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar),  a família da Maria do Carmo passou a vender as hortaliças por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino e também passamos a atender o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a algumas escolas aqui da região. Isso acaba beneficiando todo mundo”, explica Wilson Barbosa Ferreira.

Da horta para o consumidor

A Deisa Gomes Ferreira Magalhães, 25 anos, filha do casal, também auxilia na venda das hortaliças. Além da venda ao PAA e ao PNAE, ela resolveu inovar e criou um grupo em um aplicativo de mensagens instantâneas para fidelizar os clientes. “O consumidor procura cada vez mais praticidade e opções que economizem tempo, então conseguimos agregar mais valor aos produtos quando criamos esse grupo. Tem cerca de 50 pessoas e quase diariamente fazemos vendas por lá”, contou.

Incentivo ao aprendizado

Apesar dos desafios do início do ATeG, o técnico de campo Róbson Pinheiro destaca que é importante incentivar e apoiar todos os produtores rurais que ainda não participam do programa, visto que a ampliação do setor certamente vai garantir a segurança alimentar dos envolvidos.

O ATeG Olericultura na região de Caraí teve início em abril de 2021 e terá encerramento previsto para 2023.


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