19/01/2023 às 14h13min - Atualizada em 19/01/2023 às 14h13min

Jornalista e bombeiros resgatam tatu-bola escondido em quintal de casa em Araçuaí

Animal foi devolvido ao seu habitat natural
 
 
Um tatu-bola foi encontrado na noite desta quarta-feira (18/01) escondido em um quintal da  casa do jornalista Sérgio Vasconcelos,  na região central de Araçuaí (MG).

Cachorra da raça Shih Tzu deu o alarme sobre a presença do animal. Veja no link abaixo

https://drive.google.com/drive/folders/1ZJbRHPtkDxbOtVINjUkDeLjcAI7EXJ6H?usp=share_link

 
O jornalista contou que mora em uma chácara no centro da cidade, e que provavelmente, o animal saiu da mata que tem nos fundos da casa, em busca de comida." Foram os latidos da minha cachorra que chamou minha atenção. Pensei que poderia ser o filhote de um gambá, quando vi o rabo do animal.Fiquei surpreso ao descobrir que era um tatu. Decidi então chamar o Corpo de Bombeiros para ajudar no resgate.


De acordo com os bombeiros, o animal estava bem e foi devolvido à natureza logo após o resgate. " Ele foi solto às margens do Córrego Calhauzinho, que passa nos fundos da chácara e espero que não seja apanhado por nenhum caçador"- disse o jornalista. 


 
O tatu-bola é um bichinho  bastante simpático. Tão simpático que virou símbolo da Copa do Mundo no Brasil em 2014, sob a alcunha de Fuleco. Ainda pouco estudada, a espécie está ameaçada de extinção.


 
Sobre o tatu-bola
 
A capacidade de curvar completamente a carapaça sobre o corpo, em formado de bola, batizou a espécie, que é exclusiva do Brasil. Mas o comportamento do tatu, apesar de protegê-lo contra predadores, não funciona para os caçadores, já que, ao se enrolar, pode ser facilmente apanhado pelo homem.
 
Diferente de outras espécies, o tatu-bola não tem hábitos fossoriais, uma vez que não cava tocas. Para se proteger, utiliza buracos feitos por outros animais, se aproveita de depressões do terreno ou se cobre com folhas caídas.
 
Predador de insetos, principalmente de cupins, também pode apreciar frutas durante o período de chuva.
 
Na época de acasalamento é comum encontrar a fêmea acompanhada de mais de um macho, outro hábito que deixa o animal vulnerável à captura e caça predatória.
 
Nos últimos 27 anos a população reduziu em pelo menos 50%. Hoje, a maioria está restrita a unidades de conservação e remanescentes naturais com baixa densidade humana. 

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