25/02/2023 às 10h39min - Atualizada em 25/02/2023 às 10h39min

Hospital de Araçuaí se prepara para colocar UTI em funcionamento

UTI foi construída dentro da estrutura do hospital
 
O hospital São Vicente de Paulo em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, (MG), está prestes a concluir o projeto de instalação de uma UTI -Unidade de Terapia Intensiva-  que vai consolidar o Hospital como unidade referencial para toda a região. Serão 10 novos leitos para atendimento de alta complexidade, que darão suporte a toda a rede de urgência e emergência.

 
A obra custou R$ 1,3 milhão ( Um milhão e trezentos mil reais ), provenientes do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e mais R$ 1 milhão de emenda parlamentar federal, para compra de equipamentos.


 
O funcionamento da UTI depende ainda de aprovação da VISA-Vigilância Sanitária da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Diamantina. " Ainda faltam algumas adequações necessárias ao projeto arquitetônico que está sendo acompanhado por uma equipe da SRS"- explicou Dalgésio João dos Santos, consultor do Hospital São Vicente e diretor geral da Santa Casa de Diamantina. " É um passo a passo", completou Gabriela Macedo Soares, gestora do hospital, sem querer adiantar uma data para a inauguração da unidade. "Vai depender dos pareceres técnicos"- disse ela.


O QUE É

 
Uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)  é uma estrutura hospitalar que se caracteriza como "unidade complexa dotada de sistema de monitorização contínua que admite pacientes potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenham possibilidade de se recuperar.

 
"Para que ela funcione é preciso equipar  a unidade, com todas as medicações e equipamentos e ter uma equipe toda capacitada para um suporte da melhor qualidade para os pacientes." É uma estrutura para funcionar 24 horas", informa Marcos Antonio Costa Miranda, diretor do Hospítal São Vicente.
A equipe de atendimento é multiprofissional e interdisciplinar, constituída por diversas profissões: médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, terapeuta ocupacional, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais.
 
" É um grande desafio para o hospital e para que ela (UTI) funcione, é fundamental o apoio da União, do Estado e do município. Trata-se de um sonho realizado. Temos casos aqui, de pessoas que ficam 45 dias ou mais, esperando uma vaga em uma UTI"- lembra Marcos Antonio.

 
 
Os novos leitos foram instalados na atual estrutura do hospital, que conta com 83 leitos, sendo 71 destinados a pacientes do SUS e o restante para a ala particular. A despesa atual  do hospital, que é filantrópico, está em torno de R$ 1,5 milhão ( Um milhão e  500 mil reais). O SUS repassa apenas R$ 400 mil. " Para que a UTI funcione.

Sérgio Vasconcelos
Repórter
 

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