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Agentes socioeducativos e penitenciários passam a preencher ocorrências em Minas Gerais
De acordo com o governo, a mudança resultará em economia, evitando o deslocamento e o empenho de policiais militares para fazer os registros

Servidores que atuam em presídios, penitenciárias e centros socioeducativos de Minas Gerais passarão a registrar as ocorrências que acontecem nessas unidades por meio dos Registros de Eventos de Defesa Social (Reds’s). No país, apenas Goiás e Mato Grosso do Sul já possuem essa prática.
Para isso, começou nesta segunda-feira (10/10) um treinamento no sistema do Reds, que era uma antiga demanda da categoria. A mudança resultará em economia, evitando o deslocamento e o empenho de policiais militares para fazer os registros.
Anualmente, cerca de 15 mil ocorrências são registradas em unidades socioeducativas e prisionais do Estado.
Com a capacitação, o registro ficará sob a responsabilidade de servidores da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e da Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap).
Além de liberar policiais militares para o policiamento ostensivo, espera-se mais precisão nas informações desses registros primários, já que serão feitos por pessoas que estão no local e conhecem a rotina da unidade prisional.
Nesta primeira capacitação serão treinados os servidores do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da Gameleira e do Centro de Internação Provisória Dom Bosco, ambos de Belo Horizonte.
Posteriormente, serão treinados um grupo de servidores distribuídos pelas 18 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risp’s) do estado, que vão se tornar, assim, multiplicadores do conhecimento de forma a atingir o conjunto das unidades prisionais e socioeducativas.
O curso é presencial, com jornada de 64 horas, entre aulas práticas e teóricas. O objetivo é que todas as 187 unidades prisionais do Estado e as 36 unidades socioeducativas tenham servidores aptos a preencher o Reds em caso de ocorrências como lesão corporal, ameaça, dano, porte e posse ilegal de arma de fogo, porte ilegal de arma branca, ingresso ilegal de celular ou rádio, uso e consumo de drogas e tráfico ilícito de drogas.
O subsecretário de Segurança Prisional da Seap, Washington Clark observa que o curso materializa o sonho de todo o operador de segurança pública, que é a integração de todos os órgãos. “Essa já era uma ansiedade grande dos servidores: buscar a facilitação de levar os registros de eventos ocorridos nas unidades de maneira mais rápida”.
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