29/09/2023 às 16h48min - Atualizada em 29/09/2023 às 16h48min

Filho de homem morto a tiros em Araçuaí, morre após 40 dias internado.

Crimes ocorreram em um bairro de Araçuai

 
Foi sepultado nesta quinta-feira (28) em Araçuai, no Vale do Jequitinhonha, o corpo de Rian Carlos Dias dos Santos, de 21 anos, que foi baleado na madrugada de 19 de setembro, juntamente com o pai, Edicarlos Gomes dos Santos, de 42 anos, após uma festa no bairro Arraial, em Araçuai. O pai dele, Edicarlos Gomes dos Santos, de 42 anos, morreu no local.
 
Segundo informações da Polícia Militar, no dia dos fatos, ocorria uma festa com barraquinhas no bairro.
 
 Os policiais explicaram que estavam atendendo uma outra ocorrência no momento que ficaram sabendo do homicídio e da tentativa de assassinato.
 
Ainda de acordo com os militares, a primeira ocorrência tratava-se de um homem com mandado de prisão em aberto e registros por vários crimes e que estava na região. Ele acabou sendo preso depois de uma perseguição.
 
Os policiais informaram que assim que chegaram ao local, encontraram as duas vítimas,. Edicarlos Gomes dos Santos de 42 anos, que foi assassinado com vários disparos pelo corpo. Foram recolhidas mais de 40 cápsulas. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal.
 
Já o filho, foi baleado várias vezes na região da cabeça e foi socorrido ainda com vida pela equipe do SAMU para um hospital do município. Devido a gravidade dos ferimentos, ele foi transferido para um hospital em Diamantina em estado gravíssimo. Durante o tempo de internação ele ficou praticamente em estado vegetativo. A Polícia Militar informou que ele era usuário de drogas.

Segundo testemunhas, o autor dos crimes, de 25 anos,  é bastante conhecido na cidade. Ele fugiu com um outro rapaz, de 20 anos,  em uma motocicleta. Eles se apresentaram 10 dias depois, na Delegacia de Polícia Civil e durante a audiência, permaneceram em silêncio. A motivação dos crimes ainda não está esclarecida.



O delegado Ciro Roldão pediu a prisão preventiva dos dois, que foi negada pela Justiça.

Na decisão, o Juiz Nilton José Gomes Júnior argumentou para que a prisão preventiva seja decretada é preciso que exista provas da existência dos crimes e indícios suficientes de autoria. No entanto, o magistrado fixou medidas cautelares para ambos os suspeitos, tais como o dever de manter o endereço residencial dos dois atualizados e comparecimento a todos os atos processuais. Se os suspeitos descumprirem as medidas, a prisão preventiva dos dois poderá ser decretada.
 
O Ministério Público está recorrendo da decisão. Por enquanto os dois suspeitos responderão ao processo em liberdade.
 

 
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