25/11/2023 às 11h35min - Atualizada em 25/11/2023 às 11h35min

Juiz volta atrás e manda prender homem suspeito de vender a filha de 14 anos para vizinho, em Itinga.

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A Polícia Civil prendeu na tarde desta sexta-feira (24) um homem de 49 anos, que obrigava a filha de 14, a manter relações sexuais com um vizinho de 39 anos, na zona rural de Itinga (MG), em troca de ajuda financeira. A menor relatou que além de ser explorada desde os 13 anos pelo pai também era violentada por ele.

Entenda o caso.

O crime ocorreu na segunda-feira ( 21/11), ocasião em que os policiais militares localizaram  garota na estrada do Córrego Itinguinha. A adolescente informou aos militares que estava procurando abrigo nas residências vizinhas, pois o pai a ameaçou de morte e também a obrigava a ter relações sexuais com ele. Além disso, a vítima relatou ainda que o seu pai a coagia a manter relações sexuais com um terceiro, em troca de vantagens econômicas.
 
Os envolvidos foram encaminhados a esta unidade policial e o autor teve sua prisão ratificada pelo delegado de plantão.
 
O juiz responsável, Arnon Argolo concedeu liberdade provisória ao  pai da menor em  audiência de custódia realizada  na sexta-feira(23/11) , em Araçuaí,mesmo após o Ministério Público ter feito o requerimento de prisão preventiva.
O caso foi divulgado pela imprensa e causou indignação nas redes sociais. .O Ministério Públicol recorreu da decisão. Diante disso, o magistrado exerceu o juízo de retratação, reconsiderando a liberdade provisória e decretando a prisão preventiva do pai da menor na tarde da última sexta-feira  (24/11)/2023).
“Analisando os autos, verifico que a decisão tomada na audiência de custódia deve ser revista”, destacou o Juiz Arnon Argolo.
 
Após a expedição do mandado de prisão preventiva agentes da  Polícia Civil se deslocaram imediatamente até o município de Itinga e efetuou a prisão do homem em sua residência, na zona urbana da cidade. Ele não ofereceu resistência.
 
Ele foi levado para o presídio de Araçuai e segue a disposição da justiça.  O trabalho investigativo prossegue.

Gazeta de Araçuai
 

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