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Vigia que matou ex e feriu a mãe e irmã dela é preso em Virgem da Lapa
Ele havia se apresentado à Delegacia de Polícia Civil de Pedra Azul, na última sexta-feira(11) e foi liberado porque não havia flagrante do crime nem mandado de prisão contra ele.

O vigilante Adriano Cardoso dos Santos, de 38 anos, que matou a tiros a ex-companheira de 25 anos, e feriu a mãe e a irmã dela, na tarde de sábado (5) em Virgem da Lapa (MG); foi preso no início da tarde desta quarta-feira (16) na zona rural daquele município, onde estava escondido.
Após o crime, ele fugiu em um veículo Gol, com a ajuda de um irmão que também deverá responder pelo crime de co-autoria.
Adriano Cardoso, que é vigia da prefeitura de Virgem da Lapa se apresentou à polícia civil na manhã da última sexta-feira,(11) em Pedra Azul, a 202 quilômetros de Virgem da Lapa. Ele chegou na noite anterior àquela cidade acompanhado de advogado e foi ouvido na manhã do dia seguinte pela delegada Maria Aparecida Mota. Após ser interrogado ele foi liberado porque não havia flagrante do crime nem mandado de prisão contra ele. O mandado de prisão foi expedido e o vigia foi preso nesta quarta-feira (16). Ele será transferido para o presídio de Araçuai onde ficará à disposição da Justiça.
Arma que pode ter sido usada no crime é encontrada em lote vago
Por volta da 17 horas desta terça-feira (15), militares de Virgem da Lapa, foram informados através de uma denuncia anônima que em um lote vago situado na rua Juscelino Kubitschek, próximo ao número 298 no bairro Bela vista, foi visto um objeto parecido com uma arma de fogo.
Ainda segundo a denúncia, a arma poderia supostamente ter sido , utilizada por Adriano para matar a ex-companheira e balear a mãe e a irmã dela.
De posse das informações, os militares foram até ao referido local, onde foi realizada uma vistoria no lote com vasta vegetação. Após intensa busca foi localizado um revólver da marca taurus calibre .38, com 5 munições deflagradas. A arma foi localizada, próxima a um muro que divide o lote vago da casa onde aconteceu o homicídio. A arma foi apreendida e encaminhada para a delegacia de Polícia Civil de Araçuaí.
Entenda o caso
Mayara Aparecida Silva de Souza Rocha, era técnica de enfermagem no hospital da cidade, e estava de folga no dia em que foi morta a tiros. Nos dias de folga ela fazia serviços de manicure para aumentar a renda familiar. Ela estava separada de Adriano, desde outubro, e preparava para o dia seguinte ao crime, a festa de aniversário do filho de um ano. Ela estava em casa com uma cliente quando o ex-companheiro invadiu o local e cometeu o crime.
Adriano foi à casa da ex-companheira no bairro Novo Horizonte, para apanhar o filho de um ano do casal, para cortar o cabelo. A mulher se recusou a entregar a criança e Adriano foi embora fazendo ameaças; dizendo “ o que é bom para você está guardado”.
À tarde ele retornou acompanhado de um irmão de 33 anos, que ficou do lado de fora da casa. Ao ver o ex-companheiro armado, a manicure tentou fugir mas foi baleada nas costas. A mãe e a irmã dela tentaram intervir mas acabaram sendo baledas e esfaqueadas. Devido à gravidade dos ferimentos, elas foram transferidas para um hospital de Diamantina, onde seguem internadas.
Gazeta de Araçuai
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